terça-feira, 27 de abril de 2010

Telescópio espacial Hubble completa 20 anos; veja álbum com melhores fotos

Sem blá, blá,blás dogmáticos...
                                                   por Renilton Rodrigues

Em duas décadas, o super telescópio revolucionou pesquisas astronômicas e revelou ao mundo a face nua e crua do UNIVERSO.

Aparelho já registrou mais de 500 mil imagens do Universo.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

ENTREVISTADA

GABRIELA MUNIZ SOBRAL
“O ESTADO ERROU QUANDO  OMITIU-SE”

A estudante de jornalismo, Gabriela Muniz Sobral, de 27 anos, critica a omissão dos governantes passados, que permitiram o crescimento desordenado da capital, e diz que “Brasília tinha tudo pra dar certo

por Renilton Rodrigues de Souza

A estudante de jornalismo Gabriela Muniz Sobral está preocupada com o crescimento desordenado de Brasília, e diz que isso contribui para o aumento da criminalidade na capital. Já que nas invasões, famílias que ali moram não tem estrutura alguma para educar seus filhos, os jovens despreparados não conseguem emprego. Esse contexto social contribui para o ingresso destes jovens no mundo do crime, somados a desestrutura familiar e a falta de acesso à educação, tudo isso se transformaram em fatores mordazes para o baixo desenvolvimento humano.


Renilton Rodrigues – Você me contou certa vez que serviu a marinha brasileira, você pretende ainda exercer uma função militar?

Gabriela Muniz – Sim, apesar de estar decepcionada e não concordar com alguns fatos que vem acorrendo dentro da Secretaria de Segurança Pública de Brasília; eu aprecio e respeito à hierarquia dos militares.

Renilton Rodrigues – Você se sente orgulhosa por morar em Brasília?

Gabriela Muniz – Não sinto orgulho. Brasília tinha tudo pra dar certo, pra ser uma cidade exemplar.

Mas o descaso com o patrimônio público, a falta de cuidado, o crescimento desordenado desfigurou a capital Federal.

Renilton Rodrigues – Ontem na sala de aula; há encontrei um tanto revoltada. Então você me contou que havia sofrido um assalto em Taguatinga, no qual os bandidos levaram o carro de sua irmã, e você nervosa, até deu um soco no rosto do que estava armado. Você não teve medo de levar um tiro?

Gabriela Muniz – Olha Rei, eu te confesso que fiquei com medo, mas, maior ainda era meu nervosismo quando vi um deles levando minha irmã para trás do carro eu pensei que eles iriam colocar ela no porta-malas do carro, um deles disse “ vou levar ela” foi ai que eu gritei “ solta ela! Me levem mas deixem minha irmã em paz” ai eu perdi o bom senso e dei um soco no rosto do que estava armado, ai o tempo parou e eu fiquei esperando o tiro, mas Deus teve misericórdia de mim e eles entraram no carro e fugiram.

Eu fico pensando, a gente trabalha honestamente a vida inteira, e não tem mais direito a nada.

Sabe... Isso me toca profundamente.

Renilton Rodrigues – Vivemos em um país onde a violência tem invadido não só as ruas, mais também os lares brasileiros.O que o poder público pode fazer para aumentar a eficiência no combate ao crime?

Gabriela Muniz – Reestruturar a segurança Pública com a unificação das policias civil e militar, dando novas diretrizes trazendo a policia mais próxima da população, humanizando o espaço.

Enquanto isso não acontece os cidadãos ficam vulneráveis ao crime em todos os cantos do país.


Renilton Rodrigues – Onde o estado errou? E a população tem sua parcela de culpa?

Gabriela Muniz – O estado errou quando se omitiu permitindo que a cidade crescesse desordenadamente.

Não sou contra a imigração de pessoas dos outros estados. Todos somos brasileiros, mas o que não podemos permitir são essas invasões que crescem a cada dia.

Sou a favor que essas pessoas tenham um lugar digno para morar e emprego para sustentar suas famílias.

E o que vemos? Cidadãos mal educados que não sabem cuidar da cidade linda (ou pelo ao menos deveria ser) que moram. Posso dizer que a população tem uma grande parcela de culpa nesse caos, pois não sabem se respeitar e preservar o espaço em que vivem.

Renilton Rodrigues - O povo Brasileiro é alegre, mas não é um povo feliz. Você concorda com a afirmação?

Gabriela Muniz – Concordo plenamente. É aquela coisa “ vamos rir pra não chorar” o Brasil vive anestesiado por um eterno carnaval. O “FUNK” é uma necessidade pra anestesiar a dor nas favelas do Rio, o “FUNK” é fruto da dor.

Renilton Rodrigues - Gabriela por essência? Defina.

Gabriela Muniz – Sou uma menina forte, sou temente a Deus, sinto o amor de Deus me mover a cada dia, sou muito apegada a minha família o amor que sinto por eles esta acima do meu próprio. Fico muito triste às vezes, o egoísmo nas pessoas, a violência, esta difícil encontrar alguém em quem se confie de verdade, alguém que ame de verdade, pois as pessoas estão visando muita grana e vivendo na “lama da solidão” isso tudo me deixa triste. Gosto de esporte, quero me especializar em jornalismo e ser uma grande redatora, esse é meu sonho.

Falta de investimentos em espaços culturais na Ceilândia.

A falta de espaço cultural na cidade de Ceilândia, principalmente no que diz respeito a cinema e teatro, é um dos assuntos discutido na cidade satélite. Um grande exemplo foi a apresentação do filme de Adirley que foi selecionado pelo Festival Brasiliense de Cinema Brasileiro (FBCB) deste ano e aplaudido recentemente pelo público do Cine Brasília. Adirley é goiano, mas cresceu em Ceilandia, e a partir de então surgiu a vontade de fazer cinema.

O evento levantou mais uma vez o problema já conhecido pelos moradores da região: a ausência de uma sala de cinema na cidade mais populosa do Distrito Federal, que incomoda quem gosta de filme, porque precisa se deslocar para Taguatinga, e gera desconfortos tanto para os cineastas, que não podem exibir suas produções para os moradores da cidade, como para os moradores que não podem se locomover para as demais cidades satélites.

De acordo com a Administração de Ceilândia, o terreno doado pela Terracap para a construção de centro comercial existe, mas falta investimento. “Como todos os cinemas atualmente são dentro dos shoppings, nós queremos construir um espaço com várias salas de cinema e teatro e praça de alimentação”, explica o chefe de gabinete da Administração de Ceilândia, Renato Santana.

O total da construção ficaria em torno de R$ 7 milhões. “Como não temos condições de tirar a verba do próprio punho, estamos sensibilizando a iniciativa privada, deputados federais ou distritais independentemente da bandeira, para que nos ajudem”, explica Santana. O terreno localizado na QNN 11 tem aproximadamente seis mil metros quadrados. Outras mostras foram realizadas na cidade, mas em locais inapropriados como a Escola Técnica de Ceilândia. “Basicamente quem quer ver filme vai aos shoppings de Taguatinga”, a administração admite impossibilidade de estabelecer uma data para o inicio das obras coloca o chefe de gabinete.

“É um absurdo Ceilândia não ter um espaço reservado para o lazer, como cinema e shoppins”, tenho que ir a Taguatinga para levar meus filhos ao cinema, ou teatro, desabafa Valdenoura Menezes, morada de Ceilândia há mais de 15 anos.

De fato muitas pessoas, tanto moradores e políticos em geral desconhecem o terreno que seria para o espaço cultural em Ceilândia. “É vergonhoso para cidade de Ceilândia a falta de um espaço destinado para a cultura” não necessariamente sendo num shopping, e mesmo sendo nítido essa falta de investimento os administradores, não reconhecem essa deficiência, argumenta Humberto Petrancini, Diretor de teatros em Brasília. Para o diretor esse ano eleitoral deve servir de base para que esse espaço seja realizado, e que não fique so com promessas em vão.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

A conduta humana faz toda a diferença

Matéria sobre ética jornalística, com o Diretor Executivo do jornal Coletivo, Sr Gilson Rebello.


   Em sua palestra na última sexta-feira dia 9 na Faculdade JK Anhanguera Educacional, ás 07h30min h PM, o Diretor Executivo Gilson Rebello do jornal Coletivo defende os princípios da ética que devemos usar para nossa profissão, informou que os empresários têm grande influencia nos meios de comunicação por questão de investir dinheiro nos jornais. Lembrou de quando começou na profissão de jornalista, tinha a formação no curso de Direito por que na época não atingiu nota suficiente no vestibular para cursar jornalismo, mas não desistiu de seu sonho, começou a trabalhar com um colega na redação de um jornal e a fazer matéria, no início sentiu muita dificuldade, mas teve ajuda de um jornalista que o preparou para fazer as reportagens, informou que conversando com os entrevistados não sentia segurança, quando voltava para redigir a matéria tinha esquecido o assunto.
   Declarou que teve um dia que voltou novamente para entrevistar o sujeito e não sabia o que falar novamente, mas gostava do que fazia, pois trabalhava com a ética acima de tudo, informou que a verdade prevalece por isso nunca teve problemas com as suas matérias.
   O Jornalista disse que não faz sensionalismo encontrou várias oportunidades, mas não publica a matéria contraditória do acontecimento ocorrido, pois não é a sua pratica, a fonte sempre vem à tona e derruba o jornal que publicou a matéria, demonstrando que não tem respeito com o leitor, Afirmou ”Sinto orgulho de distribuir o coletivo às 06h00 h AM na rodoviária e às 08h00minh AM já ter esgotado”.
   Realmente receber um jornal grátis é de muito agrado, pois a noticia vem ate você é um privilégio de informação para o ser humano, precisamos utilizar a ética em nossas próprias vidas, por que muitas vezes deturpamos o que ouvimos e presenciamos, a ética e a realização profissional de um jornalista de verdade.   
   O diretor executivo do jornal Coletivo faz questão de analisar passo a passo as matérias publicadas perto da sua equipe juntamente com estagiários, até mesmo promovendo uma estagiária que se destacou na redação de seu jornal, na sua trajetória não brincou de ser jornalista foi à luta se especializou e tinha um objetivo de chegar a liderar o seu próprio jornal. O jornalista expressou o seu modo de pensar e agir em sua carreira aos longos dos anos em que trabalha na profissão, não gosta de criticar outro jornal e nem adulterar a cena do crime, enfatizou que sensacionalismo não é a sua área por isso é respeitado.

Ela nasceu de novo para ver a filha nascer

Vivendo uma vida cheia de obstáculos, Angélica Nobre sobreviveu depois de cinco dias entre a vida e a morte na UTI e com sua força e vontade de viver também salvou a gravidez.


    Aos 32 anos, ela se divide entre os projetos de sua carreira de design e as tarefas de mãe, esposa e dona de casa. Recém formada, Angélica decora ambientes para empresas e para os amigos e utiliza a própria casa como escritório. É mãe de dois meninos e está grávida de quatro meses de uma menina.
   Mas, sua vida não é tão perfeita como parece. Sua trajetória é marcada por momentos cheios de dificuldades.
   Foi criada pelo pai e pela madrasta e teve pouco contato com a mãe. Engravidou aos 16 anos e logo perdeu a adolescência para cumpri o papel de mãe.
   Deixou o filho ainda pequeno com os avós no Ceará e se mudou para Brasília em busca de uma vida melhor. “Foi muito difícil porque eu não tinha nem um parente aqui, só amigos”, relembra Angélica.
   Poucos anos depois conheceu o marido na empresa onde trabalhava e logo veio o primeiro filho do casal, Gabriel. Mas uma vez adiou seus projetos para se dedicar ao filho. Largou o emprego e decidiu fazer faculdade quando o filho completou dois anos.
   Por quatro anos, Angélica tentou engravidar novamente, mas suas tentativas eram frustrantes. Até que no momento inesperado e de alto risco, ela descobriu que estava grávida de quatro semanas. Foi em uma cama de UTI que o médico deu a notícia, que em outra situação seria a mais bem vinda de todas. “Dia cinco de junho deste ano eu dei entrada no hospital sentindo muitas dores, só não imaginava que era tão grave a ponto de parar na UTI”, relata emocionada. Foram cinco dias entre a vida e a morte na UTI até o médico encontrar o antibiótico capaz de conter a infecção generalizada. E mais 23 em uma sala para se recuperar. “O milagre” disso tudo, como os próprios médicos definiram , foi que apesar dos medicamentos fortes que Angélica ingeriu o feto não sofreu nada.
Hoje ela conta feliz que “Aquele dia foi como nascer de novo”. A gravidez não é mais considerada de risco e só lhe resta escolher o nome da “pequena vitoriosa” que está prestes a chegar.

Travestis e o Mercado de Trabalho

A realidade de travestis na era da globalização: profissionalização, abuso sexual, violência e preconceito.


    A opção sexual para muitos indivíduos é uma escolha ao longo da vida, mas para Emilly Marchinelly, 27anos, travesti. Emilly faz programa no centro de Taguatinga, e diz que não é bem assim. “Fui violentada quando criança, isto é o que acontece com a maioria dos travestis, gays e normalmente são violentadas ainda quando crianças pelos próprios parentes”, declara.
    Em Brasília, como em qualquer outra cidade as chances no mercado de trabalho para travestis são mínimas. Segundo Emilly, as pessoas são bastante preconceituosas e a rejeição é certa. “O que me fez entrar nessa vida de prostituição foi à falta de oportunidade no mercado de trabalho”, reclama.
   Muitos travestis sofrem preconceitos por parte da sociedade, como afirma Jacques de Jesus, presidente da primeira Federação da Lésbicas, Gays, bissexuais e transexuais LGBT do Brasil que zela pelos direitos e cidadania dos travestis. “Temos muito o que avançar. O mercado de trabalho ainda fecha as portas principalmente para os travestis, por serem eles, talvez, os mais esteriotipados do segmento homossexual”. Afirmou.
   Segundo Marchinelly, a vida de travesti não é fácil. “Ser gay é difícil, ser travesti é muito complicado, travesti é mais ousado tem quer ter pernas grossas bunda largas e seios grandes”, declara.
   Os Travestis em sua maioria são vaidosos, principalmente, com o corpo. “Tenho no total cinco cirurgias em meu corpo, no meu rosto tenho preenchimento facial e duas cirurgia no nariz. Sou toda transformada”.
   Para manter todo um padrão é preciso ganhar um bom dinheiro, segundo Emilly, ao final do mês chega a ganhar cerca de três mil reais, com programas realizados. Por outro lado, é uma profissão muito perigosa, a violência e os riscos com a saúde são constantes. “Já apanhei muito de meus clientes, vários homens estão drogados ou muito bêbados”, afirma.
  Outra personagem dessa reportagem que vive as mesmas situações que Emilly; é Rafaella Delamari, ela mora com a mãe e o padrasto numa casa simples no Recanto das Emas. Ela alega que não trabalha anda sempre à procura de emprego, mas não consegue preencher a vaga.“Envio o currículo geralmente por e-mail, quando sou chamada para a entrevista, muitos se assustam porque no lugar de Rafael, surge uma moça.   Por mais qualificada que eu seja, não encontro um emprego”, afirmou.
  Ela não faz programas e sonha em trabalhar como qualquer cidadão. Rafaela conta que foi obrigada a trancar o curso de Turismo numa faculdade privada no sétimo semestre por não ter conseguido nenhuma vaga para fazer o estágio obrigatório.
  As duas entrevistadas concluem que as dificuldades no mercado de trabalho, levam muitos deles a se prostituírem, sendo importante a extinção dos preconceitos e discriminações.
  Já Samantha- pé na jaca, ( é assim que é conhecida e gosta de ser chamada.), tem 32 anos, foi abusada quando criança, e aos 20 foi violentada por quatro rapazes no Parque da Cidade. Com pouco estudo, só concluiu o ensino fundamental, Samantha trabalha como diarista. Se considera boa empregada lava, passa, faz faxina. O valor de sua diária varia entre R$ 35 e R$ 50 reais por dia.
   De acordo com o Sindicato das Empregadas Domésticas, está cada vez mais comum donas de casa , optarem pela contratação desses profissionais. Dona Ivone Medeiros, mora na Asa Norte e contrata os serviços de um travesti e se diz satisfeita “Eles são profissionais, dedicados e muitas vezes são mais caprichosos que uma mulher” afirma ela que acredita que contratando estes profissionais está contribuindo para a inclusão deles no mercado de trabalho. Sua família, marido e filhos convivem bem com a situação, demonstrando não possuir nenhum preconceito. Do outro lado da cidade, dona Graça S . Souza , (nome fictício ) moradora de uma área nobre de Brasília, disse que não contrataria um travesti para trabalhos domésticos. Ela acredita que eles “ possam trazer posturas duvidosas para dentro de sua casa”. Questionada sobre o preconceito, ele se esquiva e afirma que “ Já ouvi falar que eles ingerem bebidas alcoólicas, são imprevisíveis e até roubam.”.

Leia abaixo, as declarações de outro profissional, agora do ramo da beleza e estética , tão comum no gênero.

Daniel tem 26 anos e prefere ser chamado de Dany Jambo. Ele exerce a profissão de cabeleira há 12 anos, atualmente é solteira.
Em relação a sua profissão ele diz “Escolhi trabalhar com salão de beleza por ser um ramo mais aceitável para travestis. O outro caminho seria me prostituir, algo que não seria bom para mim, penso em fazer um curso para aprofundar meus conhecimentos e me profissionalizar na área que já trabalho. Sou feliz na vida profissional, faço o que gosto".  Em relação a ser travesti “Sou homossexual desde criança. apesar de ser meu sonho, não sou totalmente travesti, me transformo às vezes. Para que eu seja uma travesti completa eu tenho que me estabilizar primeiro, não pretendo colocar silicone, o corpo de mulher que consegui até hoje foi através de hormônios femininos e vou continuar usando. Eu sempre quis ser mulher, sonho em trocar de nome e de sexo também, para ser totalmente feliz na vida pessoal só me falta casar", afirma Daniel.

Preconceito
“Normalmente onde moro não sou discriminada, mas em outros lugares é frequente”.
  Em relação ao seu sustento e estudo diz“O dinheiro que o salão me traz é uma quantia suficiente pra minha sobrevivência, mas para viver ainda não dá. Ainda não terminei o ensino médio por que se eu optar pelo estudo não vou ter tempo para trabalhar e se eu não trabalho eu não sobrevivo”.
  Em relação à opinião de Emily “Acho que ser violentada quando criança não interfere na vida do travesti. Acho que na verdade todos já nascem assim (homossexuais)”.
  Relacionamento com a família “Minha mãe me aceita como homossexual , mas como travesti é uma briga constante, já que me transformo. Apesar disso foi com ajuda dela que conseguir construir meu salão”.
  Opinião “Todo mundo acha que travesti serve somente para fazer programa e isso é muito ruim pois fecha nossas chances no mercado de trabalho. As pessoas deveriam entender que somos capazes de exercer qualquer profissão”.
Segundo Jacques de Jesus, a I Conferência LGBT, realizada em Brasília em maio de 2008, discutiu todas as dificuldades enfrentadas não apenas com os travestis mas todos os segmentos da Homossexualidade no meio social.
   E apesar da aprovação de algumas leis ainda falta muito para o preconceito ser banido do País. Visando esses objetivos, foi criado o Projeto “Brasil sem homofobia.
   Além de ser presidente da Federação LGBT, é psicólogo, mestrando em sociologia pela UNB e homossexual assumido. Ele ministra palestras sobre o tema.
   O mercado de trabalho é um assunto muito sério para os sexualmente diferentes e precisa ser abordado e discutido em todas as camadas sociais visando eliminação do preconceito.

Entrevista com o jornalista Leonardo Ribeiro

Leonardo Ribeiro fala sobre a profissão e dá dicas para estudantes.


      Leonardo Ribeiro, 28 anos, é formado em jornalismo pela Universidade Federal do Estado de Goiás. Atualmente é repórter do telejornal de Brasília DFTV da emissora Rede Globo de Televisão, mas já passou por várias emissoras.
   O jornalista confessou que apesar de gostar de comunicação, chegou a prestar vestibular para outras três áreas, como Letras, Economia e Direito. A aptidão para o jornalismo se mostrou já no primeiro semestre do curso, quando apresentou um programa na TV a cabo.
   Leonardo concorda com estudantes de jornalismo que acham certas matérias do curso inúteis e desnecessárias.
   Porém, constatou com o decorrer do trabalho na área que essas matérias influenciam mais do que imaginava quando estudante. “A Teoria Hipodérmica que causa ação e reação, por exemplo, é muito importante para a profissão”, explicou o jornalista.
   Há sete anos e meio trabalhando na Rede Globo, Leonardo disse que a reportagem da renuncia de Paulo Octavio ao governo, a qual conseguiu em primeira mão, como a mais marcante da carreira.
   Apesar da pouca idade, ele trás uma bagagem com mais de três mil reportagens. No atual trabalho as matérias costumam ser ao vivo e confirmam a preferência e paixão pela área política.
   Leonardo confessa querer trabalhar com jornalismo investigativo e que seus planos para o futuro visam ser repórter do Fantástico, também da emissora Globo.
   Na opinião do repórter o bom jornalista deve sempre fazer o seu marketing pessoal, ele acrescentou ser importantíssimo ter uma boa agenda para manter uma relação próxima com as fontes. Além disso, afirmou já ter visto colegas agirem com falta da ética, mas preferiu não interferir.
   Segundo ele, nunca deixou de publicar matérias por causa de pessoas influentes, motivo pelo qual já foi processado várias vezes, mesmo assim não houve condenação. “A imagem do jornalista deve trazer a responsabilidade e seriedade, tendo um caráter limpo que dá credibilidade ao profissional”, diz Leonardo.
   Sobre a atual questão de jornalistas não precisarem de diploma para exercer a profissão, Leonardo acredita que a decisão não irá afetar os profissionais porque os bons sempre adquirem seu espaço. O jornalista da Globo ressaltou que as empresas sérias só contratam profissionais preparados e que, apesar do medo que a maioria da imprensa tem dos bandidos, os jornalistas são respeitados. O entrevistado citou o caso "Tim Lopes" como exemplo de maior repercussão.


Dicas do profissional para os iniciantes.


    Segundo o repórter, para quem está começando é preciso realmente gostar do que está fazendo, pois o jornalismo exige dedicação e principalmente responsabilidade.
    Principalmente porque se o jornalista quiser manipular uma fonte, ele consegue. Mas é necessário estar sempre atento na questão da ética e seriedade na passagem de informação. “A profissão em questão trabalha exclusivamente com a verdade, pois, como a medicina o jornalismo também lida com vidas”, concluiu Leonardo.
    O jornalista conta que vê tantas coisas tristes durante as reportagens que acaba perdendo um pouco a sensibilidade. A dica que ele dá aos iniciantes é nunca perderem os sentimentos, mas não deixarem que estes transpareçam durante o trabalho. Relata que o segredo para uma boa matéria é fazer com que ela provoque um bom efeito nas pessoas, causando reação. “Jamais se esqueçam dos detalhes, é o principal em uma boa matéria”, finalizou o jornalista.

Sobre a equipe:

  O UNIVERSO HUMANO é composto por estudantes de jornalismo da faculdade JK.
Componentes da equipe:
Renilton Rodrigues de Souza RA.0991025170,
Adriana Mesquita RA.0991022331, Cristiane Santos RA.0942473665,
Geiza Mara Santana RA.1099147363,Clarice Barbosa RA.0991022879 e Lielson Maia RA.0954510793
Queremos fazer desse espaço virtual um lugar democrático, onde possamos aprimorar nossos conhecimentos e exercitar a prática jornalística.