domingo, 15 de julho de 2012

Musica " Nas Asas de Brasília"

Nas asas de Brasília 

Introdução: C-C7-G-F-C
Autor: Rei dos Anjos.

 Lá vou eu contra o vento
 Pro Distrito Federal
Me falaram que é uma bela cidade
Em formato de uma aeronave
Situada no planalto central
Lá vou eu
Vou com Fé no coração
Na esperança de te encontrar
Lutar pelos meus sonhos
E nas asas de Brasília me realizar
Lá vou eu
Descobri que aqui eu vejo o Sol
Apesar de ter o mar
Mas tenho um céu cheio de estrelas
Tenho um céu cheio de estrelas pra me consolar
Lá vou eu
Assim como sol renasce de manhã
Eu acordo todo dia
Assim como sol renasce de manhã
Tenho que viver e ser forte também
Amar e transformar o mundo
Amor verdadeiro e puro
Eu não preciso ser perfeito
Eu não preciso ser perfeito
Pra fazer alguém feliz Lá vou eu!
Vou com Fé no coração
Na esperança de te encontrar

Lutar pelos meus sonhos
E nas asas de Brasília me realizar
Lá vou eu! Fé na estrada
Pro Distrito Federal
Pro Distrito Federal

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Geni e o Coronel

Parte 1
por Rei dos Anjos.


O vento seco e sujo soprava nos quatro cantos da caatinga.
O sol castigava o chão rachado do sertão, e o que imperava era o poder dos grandes coronéis, poder que comandava paralelo ao da velha República no inicio do século XX.
A vida era dolorosa e sofrida para todos os viventes da região. E não era diferente para Geni e sua mãe, Dona Zenilda.
Geni, moça donzela, menina ingênua um poço de bondade. Era 1920, e Geni contava exatamente 15 anos de idade.Menina de beleza rara, beleza difícil de ver naqueles confins de terra seca. Cabelos sedosos, castanhos encaracolados e longos. Seus olhos eram cintilantes como o sol, menina de pele macia, apesar dos castigos da vida, um ar jovial a envolvia com o frescor da idade. Moça pobre, pouco sabia das letras e das ciências do mundo. Muito menos sabia da sua origem, do seu genitor, e isso era segredo que Dona Zenilda jamais poderia revelar a Geni. Zenilda, mulher vivida contava com seus 47 anos na terra, e infindáveis dias de labuta na lavoura, fazia um pouco de tudo para dar sustento sua única filha. Os calos nas mãos, as rugas no rosto foram conquistados no cabo da enxada, debaixo de sol infernal.Eram marcas que impunham respeito. Vivera sua mocidade trabalhando em casas de grandes coronéis, sendo explorada e abusada, sofreu agressões de todos os tipos. Quando engravidou de um desses senhores de posse, decidiu fugir e deixar aquela vida de exploração. Partiu numa madrugada escura, medonha e fria com uma filha no ventre e uma trouxa de roupas velhas na cabeça. Passado algum tempo nascera Geni, desde então viviam ali, em pequeno latifúndio que herdara de um finado companheiro.
Mas o inesperado terrível estava por vir. Algo que mudaria para sempre suas vidas, algo que faria o futuro encontrar o passado, reescrevendo uma nova estória...

Continua amanhã no próximo capitulo...

Parte II


Naquela tarde empoeirada, surgia no horizonte seco, Simão Bacamarte.
Um poderoso carrasco e cafetão, subordinado ao coronel Quirino. Vinha ele a mando do coronel, com a missão de tomar-lhes a terra. Dona Zenilda estava a cuidar da lavoura de feijão, enquanto Geni labutava com as cabras.
O medo se fez presente quando Dona Zenilda avistou a cavalaria. Eram dez jagunços montados, e a frente chefiava Simão Bacamarte.
Bacamarte, homem forte, alto famoso pela valentia. Um chapéu de couro escondia o rosto marcado à faca, homem de olhar duro, assim como seu trotear, vinha em um belo cavalo bem selado.
Fez sinal levantando a mão, ordenando aos jagunços que parassem. Os cavalos ficaram inertes em frente à Dona Zenilda- que olhava assustada- Bacamarte todo pomposo, com voz forte indagou:

- Estas terras é de vosmicê ?

- Sim sinhô. Desde quando meu marido se foi. Que Deus o tenha num bom lugar!

- Pois se então, junte seus picuás, suas trouxa e vá se daqui. Arreda o pé!

- Má num posso fazê isso não moço. Como hei de viver? Como hei de comer?

- Vosmicê não entendeu! Esta terra agora pertence ao Coroné Quirino.

Dona Zenilda hesitou a chorar, e por eternos segundos pensou ao ouvir aquele nome. Coronel Quirino, não era estranho aos seus ouvidos.Mas como poderia ser? Bacamarte prosseguiu com as ordens.

- Jagunços! Tire essa mulher da minha reta! Expulse dessa terra!

Quando os jagunços desceram dos cavalos para cumprir a ordem recebida; Geni surge correndo entre a plantação, vai de encontro a sua mãe.

- Mãezinha! Mãezinha! O que faz a cá estes homens?

- Veio tomar nosso lugar minha filha.

Geni implorou a Simão Bacamarte, ajoelhou-se diante dele com as mãos puxando suas vestes.

- Ô moço, faz isso com nós não, tem piedade.

O olhar daquele homem frio, sanguinário, havia se enchido de ternura diante do encanto da bela Geni. Havia um brilho diferente naqueles olhos tiranos. A beleza de Geni pôs por terra toda arrogância daquele jagunço. Que titubeando, manteve a dureza do oficio indagando Dona Zenilda.
- Quem é essa uma ai?

- É Geni, minha filha.

- Então nós há de fazer um trato...Vosmicê deixa eu levar sua fia com eu, e eu dexo vosmicê em paz com sua terra.

Dona Zenilda, sem saber o que fazer, desmanchou-se em pranto e desespero. Geni, percebendo que algo deveria ser feito, olhou para sua mãe e disse:

- Eu vou mãezinha. Pelo nosso bem, pois hei de voltar pra cuidar da sonhora.

Simão Bacamarte, apeado no seu cavalo, estendeu o braço a Geni, agarrou-a pela cintura, levantou-a até sua montaria.E num instante, sem olhar para trás, partiu.
Geni, por um momento olhou para trás, avistou sua mãe, que chorava de joelhos enterrados no chão, sumindo na poeira que cobriu o horizonte.

Continua no próximo capitulo...

terça-feira, 8 de junho de 2010

Até que ponto as ofensivas da Mídia são legítimas?

O ano eleitoral começa e logo os meios de comunicação traçam seus planos de acordo com as conveniências partidárias


Quando insatisfeita com o governo, a mídia bombardeia para todo lado. É como se nessas horas seus aliados se tornassem o público principal e a informação parece ser a parte secundária. Para ter um exemplo, basta pegar a famosa Rede Globo. Nos últimos dois meses a emissora vem atacando como o pode o atual governo. Por coincidência é ano eleitoral e emissora mostra quase que abertamente quem apóia.
O cineasta Arnaldo Jabour, comentarista do Jornal da Globo, faz suas críticas carregadas de opiniões adversas a candidata do PT à presidência , Dilma Rusef. Ele deixa transparecer a vontade de “votar pelo povo”. O comentarista sabe como se posicionar política e partidariamente durante às vezes em que aparece para os telespectadores. Os discursos estratégicos são suas marcas registradas. Quem vê acha que só um partido político tem defeitos. Outro que não tem nada a esconder é Marcelo Madureira. O humorista do Casseta e Planeta que já declarou ter simpatia pelo PSDB, não poupa sátiras aos petistas. É difícil assistir ao programa que o humorista participa sem ver uma cena de provocação ao governo Lula e sua candidata.
Analisando outras emissoras não é possível definir de forma tão clara quais seus aliados. As coberturas das eleições 2010 são feitas diariamente nos noticiários e ao contrário da Rede Globo as pautas parecem ter o tratamento que merecem.
Nessas horas questionamos o papel dos grandes meios de comunicação e principalmente dos formadores de opinião. A imprensa que tanto luta pela liberdade de expressão tem que ser justa com o receptor e o único jeito de fazer isso é mostrando os dois lados porque a conclusão ou o julgamento é tarefa da sociedade. Sabemos que a política brasileira não é das melhores, mas que tal deixar cada um escolher seus governantes?

quinta-feira, 27 de maio de 2010

terça-feira, 25 de maio de 2010

Pequenos agricultores, grandes parcerias

É cada vez mais comum pequenos agricultores abastecerem grandes varejistas, levando alimentos a milhares de pessoas.

Quando se entra em um hipermercado imagina-se que todos os produtos são fornecidos por grandes distribuidores certo? Errado, hoje, parte do que entra na casa do consumidor, provém da união de pequenos distribuidores.

Conhecido pela variedade de seus produtos, o Hipermercado Extra em Taguatinga Sul, abastece suas gôndolas de frutas e verduras através de pequenos agricultores. Segundo Valdir Barreto, chefe do setor de compras, lidar com as associações é mais vantajoso, o custo fica mais baixo e o tempo de entrega é menor.
Com isso os produtos correm menos riscos de serem danificados. “O pequeno produtor tem sua plantação aqui na região, já o grande distribuidor trás de longe”, destaca do gerente.

O agricultor, Galeno Soares está acostumado a acordar cedo para colher e organizar as frutas e verduras. Ele conta que depois da criação da associação dos pequenos agricultores, o animo da família é outro, pois a certeza do recebimento é garantida. “a gente recebe a cada quinze dias, com isso as despesas podem ser pagas sem preocupação”, conta o agricultor.

Em países como França e Estados Unidos, o ramo de hortifrúti correspondem a mais de 60 % das vendas varejistas em todo país, com isso a segurança aliou-se a qualidade, formando um estilo de organização para os grandes compradores.

Hoje a segurança que antes era prioridade apenas das pessoas e bens, alcançou também os alimentos. Com a concorrência cada vez mais acirrada, a segurança alimentar passou a ser prioridade para os grandes varejistas, obrigando a necessidade de mão-de-obra qualificada e o rastreamento dos alimentos. Sendo assim, o mercado de trabalho se expandi, fortalecendo a economia setorial.

Com a economia brasileira subindo as escadas, agricultores e varejistas vêem desfrutando os mais doces lucros dos últimos anos. Sendo assim podemos dizer que por trás de um grande varejista, existe sempre um pequeno agricultor.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Telescópio espacial Hubble completa 20 anos; veja álbum com melhores fotos

Sem blá, blá,blás dogmáticos...
                                                   por Renilton Rodrigues

Em duas décadas, o super telescópio revolucionou pesquisas astronômicas e revelou ao mundo a face nua e crua do UNIVERSO.

Aparelho já registrou mais de 500 mil imagens do Universo.